Aqui na G&A, acreditamos que a conexão com o público, seja no ambiente on-line ou off-line, é a chave para o sucesso em uma estratégia de comunicação corporativa. Essa sintonia vai além de uma boa gestão de redes sociais, onde o engajamento é a palavra de ordem. Ela também é importante para um profissional conseguir se comunicar bem pessoalmente, seja em uma coletiva de imprensa, em palestras, reuniões ou no dia a dia com a sua equipe.
Lais Guarizzi, presidente da G&A, é uma das especialistas que integra o time que realiza o CAV+, treinamento criado pela G&A para executivos conseguirem desenvolver competências de comunicação, que envolvem técnicas de controle emocional, criação de conteúdo, comunicação não verbal, entre outras. Para ela, falar bem em público não é um “dom”, mas uma habilidade que pode – e deve – ser treinada. “É um processo estruturado e reúne uma série de competências pessoais que resulta em uma boa comunicação. Afinal, não é tarefa simples entreter uma plateia e passar um recado de forma segura, lógica e consistente”, explica a executiva.
O mundo da comunicação digital oferece uma grande variedade de métricas quando o objetivo é criar conexão e relevância. Nas redes sociais, o número de comentários, compartilhamentos e curtidas indica o quanto o público está engajado naquele conteúdo. Na gestão de sites e blogs, entram em cena termos como CTR (Click Trough Rate ou taxa de cliques) e bounce rate (taxa de rejeição, em português), que medem, respectivamente, quanto do seu público clica em um link específico e quanto deixa a página sem realizar nenhuma interação.
Você pode perguntar: o que CTR tem a ver com falar em público? Simples: engajamento. Da mesma forma que uma palestra deve estar estruturada de forma a gerar interesse na audiência, um post nas redes sociais ou em um blog deve atrair usuários e proporcionar interação.
O que costumamos dizer no CAV+, e em outros treinamentos na G&A, é que não adianta um palestrante impor um discurso à plateia sem saber se ela está interessada naquilo que ele vai falar. A conexão com o público só vai se estabelecer se houver uma comunhão de interesses. O sucesso de uma palestra está diretamente relacionado ao que o receptor quer ouvir e não ao que o emissor quer falar. Quando não há sintonia não há match, não é mesmo? Se há divergência de interesses, não há interação nem conexão.
Mapear seu público-alvo é essencial antes de qualquer ação de comunicação, seja uma palestra, em uma gestão de crise ou nas mídias sociais. No mundo on-line, os recursos de big data tornam esse reconhecimento ainda mais assertivo.
No mundo off-line, quando o executivo se propõe a dar uma palestra, escanear interesse dos ouvintes é meio caminho andado para não gastar saliva em vão. O domínio da situação fará com que o apresentador se sinta não apenas valorizado pela atenção dos presentes, como também contribuirá com a absorção de conhecimento.
Para gerar conexão com o público, a proposta é nutrir a palestra de uma espécie de “tagueamento” estratégico. O nível de dispersão das pessoas em um mundo imediatista é tão grande que ninguém quer perder tempo com aquilo que não desperta interesse. As estratégias de comunicação corporativa valem até para uma conversa informal, reunião interna ou venda de produto. Afinal, a palavra de ordem é engajar. Quem não estiver atento às ferramentas que estão a mão, corre o risco de pregar no deserto.
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