Quem nunca tomou como verdade que “não tem idade para isso”, “as coisas sempre dão errado”, “não dá para confiar nas pessoas”? Essas mentirinhas que contamos para nós mesmos são chamadas de crenças limitantes e, ao contrário das lorotas que contamos no primeiro de abril, são repetidas o ano inteiro.
Nesse post, você conhece mais sobre essas convicções que podem limitar bastante nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
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Crenças limitantes são pensamentos ou convicções que uma pessoa toma como verdade e a impedem de fazer certas coisas ou de atingir seu pleno potencial.
Essas crenças podem ser sobre a própria pessoa, sobre os outros ou como o mundo funciona, ideias e como você interage com as pessoas. “As coisas sempre dão errado para mim”, “só as pessoas ricas são felizes”, “o mundo está piorando” são alguns exemplos.
Nossas crenças, mesmo equivocadas, influenciam nossos pensamentos, comportamentos e sentimentos. As crenças limitantes nos impedem de vivenciar o mundo de forma plena, tomar determinadas decisões, enfrentar desafios, entre outras coisas.
As crenças não surgem no vácuo, elas são formadas a partir de experiências passadas, da educação recebida, influências culturais e sociais.
Se uma pessoa foi criticada constantemente na infância, pode desenvolver a crença de que “faz tudo errado”. A educação tem um grande poder de influenciar no que acreditamos: se nos ensinam, implícita ou explicitamente, que o mundo só valoriza quem tem dinheiro, a gente acaba tomando isso como verdade.
Temos convicções limitantes sobre nós mesmos, sobre os outros, sobre o mundo, associações ou comparações falsas. Confira 8 tipos comuns de crenças limitantes.
Essa é uma das crenças limitantes mais frequentes. A lista de características que associamos a nós mesmos é longa e, muitas vezes, tem origem na infância. Comentários hostis que ouvimos quando criança muitas vezes ficam registrados por toda a vida e se tornam aspectos que tomamos como verdade.
Essas convicções de autoimagem têm um grande poder de influenciar nossos comportamentos e sentimentos, pois são adquiridas por meio de falas e ações de pessoas que amamos e confiamos, como pais, familiares e professores.
Pensar coisas negativas das pessoas, ainda que não haja indícios objetivos para isso, leva, em geral ao desenvolvimento de relacionamentos pouco saudáveis, seja no trabalho, na vida social ou amorosa.
As crenças limitantes relacionadas ao medo transferem para o mundo exterior um problema que, na verdade, está dentro da própria pessoa. Por exemplo, um indivíduo que não anda de avião porque “é muito perigoso” na verdade tem pânico desse meio de transporte. Essa crença limitante não tem base na realidade objetiva, já que o avião é mais seguro que outros meios de transporte como o carro, trem ou barco.
As crenças limitantes sobre falta de recurso também transferem para o ambiente externo um problema que está dentro da pessoa. Por exemplo, uma pessoa alega não fazer exercício físico por causa de tempo, geralmente pode dispor de 30 minutos por dia para isso. A criação da convicção de falta de tempo serve para encobrir a falta de vontade de se exercitar, o medo do julgamento físico em espaços esportivos, dentre outras questões.
Quem cresce sendo alvo de críticas, em geral, tem dificuldades de acreditar que pode superar desafios: conseguir um cargo de trabalho, conquistar um parceiro interessante ou levar a cabo um projeto pessoal.
Pessoas com essas convicções consideram sua incapacidade como verdade e têm dificuldade em aceitar que podem alcançar o sucesso.
As crenças limitantes de comparação são muito influenciadas por fatores culturais. Vivemos em uma sociedade que valoriza a competição e busca uma pretensa perfeição, que é inalcançável.
O etarismo – a discriminação baseada na idade, é um preconceito arraigado na nossa sociedade. Geralmente, é direcionado a pessoas mais experientes, consideradas menos capazes, mas também pode afetar os jovens, considerados inexperientes ou incompetentes para alguma tarefa.
As inverdades sobre idade ocorrem ao absorver e reproduzir esse preconceito. Como resultado, as pessoas deixam de atingir seu potencial profissional ou pessoal por acreditarem que estão velhas ou jovens demais para algo – mesmo que isso não tenha embasamento na realidade objetiva.
Uma crença limitante pode vir de uma associação lógica incorreta, que gera uma conclusão equivocada e, muitas vezes paralisante.
A associação pode ser, entre outras, uma generalização falsa, uma erro de associação entre causa e consequência ou uma suposição de repetição de padrão.
Não é fácil reverter crenças lmitantes, afinal, tomamos essas coisas como verdade durante muito tempo, às vezes de maneira inconsciente.
Um acompanhamento profissional nos ajudar a identificar as mentiras que contamos para nós mesmos e conseguir ressignificar essas ideias. É essencial aprender a identificar a origem dessas crenças, questionar sua veracidade e entender que elas são apenas uma maneira de enxergar as coisas, não uma verdade universal.
As crenças limitantes são um dos tópicos abordados no CAV+, Comunicação de Alta Voltagem, promovida pela G&A, que tem como objetivo desenvolver as competências de comunicação com um viés profissional.
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