Não há uma estação específica no ano para se colher coaches no mercado. A certificação desses treinadores comportamentais brota dos institutos formadores aos borbotões há mais de uma década. É como se fosse um terror cheio de videiras sem tempo ruim para entressafra. As uvas que param nos cestos são das mais variadas qualidades. Há as que viram vinhos encorpados, leves, frutados, suaves, secos…
Mas o problema não está, necessariamente, na qualidade da bebida. O xis da questão está em saber se os degustadores estão prontos e preparados para apreciar o produto. Há uma máxima de que vinho bom é o que a pessoa gosta. Melhor que seja assim, porque o preço da garrafa importa, sim, quando se pensa no investimento em um processo de transformação.
Neste caso, se submeter a um atendimento de coaching só compensa se o bebedor de conhecimento não confundir vinho com groselha. Do contrário ele corre o risco de achar que comprou gato por lebre. E, veja, a culpa pode não ser da vinícola, mas sim de quem nasceu para tomar sangue de boi. Pode ficar caro e será um porre do mesmo jeito!
Não fiz questão de fazer essa introdução apenas porque gosto de vinho. Ou para que o assunto descesse redondo. É que tenho me convencido de que coaching só vale mesmo a pena para quem, efetivamente, quer sorver autoconhecimento. Somente para essas pessoas é que servirá um acelerador de resultados. Um sujeito, munido ou não de ferramentas, capaz de tirá-las do boteco das suas vidas.
Digo isso porque se a pessoa mesmo não acreditar na sua saúde, no seu empreendedorismo, na sua fé e não desenvolver crenças fortalecedoras não vai funcionar direito e em alta performance. Nem Cristo fará milagre para tirá-lo das trevas.
Coaching só é coaching se houver ações específicas constantes por parte de quem quer beber o que o dinheiro tiver de melhor para comprar.
Diretor Executivo
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