Desde de criança, no distante 1970, gosto de ficção científica. Àquela época, filmes, livros e quadrinhos do já saudoso Stan Lee traziam histórias de um futuro no qual as máquinas assumiam o controle. Hoje, essa distopia é praticamente realidade – inclusive na área de comunicação.
Por meio da Inteligência Artificial (IA), computadores criam obras de arte e até escrevem matérias jornalísticas. Há cerca de três anos, a Associated Press começou a divulgar textos sobre os resultados trimestrais da Apple, que foram publicados em veículos como CNBC e Yahoo. Desde então, a ferramenta, que se chama Worldsmith, produziu milhões de textos.
Pergunta 1: a função de repórter ou redator está ameaçada?
A IA invade a área da criatividade. Texto do último dia 11, publicado na seção Link, do Estadão, informa que escritor americano Robon Sloan, que vem da área de tecnologia, escreve sobre ficção científica com o auxílio de um programa de computador que analisa as frases escritas por ele e as complementa, numa espécie de coautoria.
IA está mais presente em nossas vidas do que percebemos. O mesmo Estadão, também no dia 11, informou que o Grupo Boticário lançará dois perfumes criados com a ajuda dela e que uma startup inglesa criou um sistema que faz trilhas sonoras para filmes caseiros ou profissionais. Informa a reportagem que máquinas já criam obras de arte, e cita a companhia francesa Obvious, que vendeu na Christie’s, por US$ 432,5 mil, um quadro concebido com aquela tecnologia.
Pergunta 2: as máquinas tornarão o homem coadjuvante em se tratando de criatividade?
O trabalho de relacionamento com a imprensa jamais será suplantado. A mente humana sempre vê saídas e faz melhor. Isso graças à inteligência e também à sensibilidade de perceber que um dado do cliente pode se transformar em notícia interessante para o leitor daquele jornal de negócios ou para aquela coluna da revista de negócios.
Pergunta 3: o mercado editorial ainda está em crise?
Números do Instituto Verificador de Circulação (IVC) mostram que há anos a tiragem somada dos jornais brasileiros registra queda. Segundo o órgão, em dezembro de 2017, a soma de 11 deles – entre os quais Valor Econômico, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Estado de Minas, A Tarde (BA), Zero Hora (RS) e O Povo (CE) – somou 736 mil exemplares, face a 1,25 milhão no mesmo mês de 2014. A queda foi de 41%. Por outro lado, no exterior, a realidade é outra. Matéria do Poder 360 informa que a circulação digital do americano The New York Times ganhou quase 800 mil novos assinantes digitais entre 2016 e 2017.
Com o crescimento das Fake News, mais do que nunca as pessoas passaram a buscar fontes confiáveis. É aí que entra o trabalho de veículos e jornalistas sérios, que prezam pela correta apuração e fontes confiáveis. Isso responde à pergunta número 1.
Da mesma forma, complementando a resposta para a pergunta 2, a boa notícia para quem não é robô é que há bons humanos profissionais de comunicação do lado de cá do balcão, nas empresas de assessoria de imprensa. Parceiros de negócio dos clientes que se valem da experiência e sagacidade para construção de relacionamentos com a mídia, sem fórmulas de laboratório de um Professor Pardal.
Enfim, essas são as armas de quem tem artifícios de inteligência. Podem parecer intangíveis, mas são qualidades tão preciosas no mercado que não há máquina que as substitua. Nem mesmo um poderoso Homem de Ferro do mestre Lee.
Gerente de Atendimento
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