De maneira deliberada ou não intencional, todos deixamos uma marca: transmitimos uma personalidade, valores, objetivos de vida nas redes sociais e no mundo offline. As técnicas de personal branding podem ajudar profissionais a gerir estrategicamente a sua marca.
Confira o que é personal branding e cinco dicas de como administrar bem a sua marca pessoal.
É a gestão da sua marca pessoal de modo a criar presença e autoridade para os públicos de interesse. Segundo Jeff Bezos, CEO da Amazon, “marca pessoal é o que as pessoas dizem sobre você quando você não está na sala”.
Muitas vezes confundido com autopromoção e, por isso, mal visto, o personal branding é menos sobre se vangloriar e mais sobre mostrar a sua trajetória e diferenciais, fazendo com que o público-alvo saiba quem você é e porque vale a pena escolhê-lo em vez dos concorrentes.
Em primeiro lugar, o personal branding ajuda você a se destacar em meio à multidão. Seja qual for o seu nicho de atuação, provavelmente você divide espaço com outros profissionais e desenvolver uma marca pessoal sólida ajuda a ser mais competitivo na busca de um emprego, para encontrar clientes ou acelerar a sua carreira na empresa.
Ter uma marca pessoal bem definida ajuda a inspirar confiança nos seus pares e clientes. Ao criar uma identidade clara, transmitir seus valores e experiência, você passa a ser visto como um profissional mais confiável e pode atrair ou estreitar laços profissionais.
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1 – Defina seu objetivo
Todo mundo conhece alguém que faz overposting no LinkedIn, parabeniza a si mesmo e se acha especialista em tudo. A falta de um objetivo claro (além de falta de bom senso, claro) faz com que o profissional “atire para todos os lados” buscando relevância no mundo corporativo.
Para evitar isso, estabeleça onde você quer chegar. Quais os seus objetivos profissionais? Qual a principal característica pela qual você quer ser lembrado? Quais grupos você quer impactar?
Respondendo a essas três perguntas fica mais fácil ter um norte. Isso torna as ações mais assertivas: economiza seu tempo e traz mais resultados.
2 – Conte a sua história
Já comentamos, em um outro post, da importância do storytelling profissional para executivos e empresas. Contar a sua história gera conexão com o público de uma maneira genuína e pessoal. Falar sobre os seus valores e a sua trajetória – inclusive sobre vulnerabilidades e “perrengues” – é o primeiro passo para gerar empatia e fortalecer a sua marca pessoal.
O storytelling nas redes sociais, além de aproximar a audiência, tem impacto positivo no alcance e engajamento das publicações.
3 – Esteja em pelo menos uma rede social
Hoje em dia é impossível falar de personal branding sem uma estratégia de redes sociais. Mas não é necessário – e muitas vezes, nem é possível – estar em todas as redes ao mesmo tempo. A palavra aqui, novamente, é estratégia. Saiba onde o seu público está e qual rede se adequa melhor à sua profissão.
O LinkedIn é a rede social profissional por excelência. Como expõe mais o conteúdo escrito e notícias do que imagem, funciona muito bem para redatores, jornalistas (que podem tirar grande vantagem do LinkedIn Pulse), bem como para profissionais liberais (psicólogos, advogados) e executivos em geral.
Mas o LinkedIn não é a única alternativa para a construção da marca pessoal. O Instagram tem um alcance maior e privilegia as imagens. Por isso, pode ser um bom espaço para profissionais que lidam com produtos (roupas, carros, eletrodomésticos) ou audiovisual (fotógrafos, videomakers), por exemplo.
Ao escolher suas redes, o melhor é se perguntar: quais são as características do produto ou serviço que eu ofereço? Quais as características dessa rede? E avaliar o que “dá match”.
4 – Seja consistente no conteúdo
A marca pessoal é o processo de criar uma identidade profissional para si mesmo. Isso inclui o desenvolvimento de mensagens-chave, que devem ser comunicadas de maneira consistente no mundo online e offline.
Mantenha-se fiel à sua identidade, à sua trajetória e valores. Com mensagens consistentes, você vai construir confiança e awareness no seu público.
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5 – Poste periodicamente, mas sem exagero
Postar insistentemente nas redes por um curto tempo e depois desaparecer tem duas consequências indesejáveis: potencialmente causar antipatia no seu público com uma quantidade excessiva de conteúdo e, na sua ausência, perder relevância, pois aquela máxima “quem não é visto, não é lembrado” vale também para o personal branding.
Sumir das redes sociais também prejudica o “relacionamento” com o algoritmo, já que perfis com pouca ou nenhuma interação são considerados pouco relevantes e aparecem menos.
Mesmo que a vida esteja corrida, reserve um tempinho para postar ou interagir na rede social da sua escolha. Não precisa ser um texto ou vídeo super elaborado, mas é importante aparecer com certa frequência para se manter relevante.
Construir uma marca pessoal consistente traz benefícios para profissionais liberais, freelancers e executivos de empresas. Para nós da G&A, esse assunto não poderia ficar de fora quando se fala em competências de comunicação para a vida profissional.
Personal branding é um dos tópicos abordados na capacitação CAV+, Comunicação de Alta Voltagem, promovida pela G&A, que tem como objetivo desenvolver as competências de comunicação com um viés profissional. Sua metodologia, elaborada pelas líderes da G&A, Lais Guarizzi e Heloisa Picos, une anos de expertise em treinamentos e Media Training e técnicas atuais.
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