Comunicação sempre foi um tema que esteve no centro das discussões. Mas, nos últimos tempos, um assunto tem ganhado destaque: a Comunicação Não Violenta. Ela aparece no Google Trends, nos stories de influenciadores, em cursos e palestras e já foi tema de bate-papo na G&A também.
Para abordar esse tema tão necessário e atual, fizemos 5 perguntas para Marcela Braz, jornalista especializada em Comunicação Não Violenta e Educação Socioemocional.
G&A: Como podemos explicar brevemente o que é a Comunicação Não Violenta?
MB: A Comunicação Não Violenta (CNV) é uma sistematização de ferramentas para conversarmos de forma empática feita pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg. No meu ponto de vista, é também uma nova perspectiva pela qual podemos observar e viver nossas relações, tanto com os outros, como com nós mesmos.
G&A: Como a Comunicação Não Violenta pode ser aplicada em nosso dia a dia?
MB: De muitas maneiras, como a clássica, que seria seguir os quatro passos da CNV:
Lembrando sempre que, antes de ter aquela conversa desafiadora, precisamos ter a intenção de nos conectarmos com a pessoa com quem vamos conversar.
Acho que a maneira mais legal e “revolucionária” de aplicar a CNV é, sempre que possível, incorporar as premissas propostas pelo Marshall, que eu conto na próxima resposta.
G&A: Quais são os princípios da CNV que devemos sempre nos lembrar?
MB:
G&A: Por que a Comunicação Não Violenta se tornou tão relevante no meio corporativo também?
MB: Porque o meio corporativo é feito de seres humanos, por mais que ele se esqueça disso e opere como se fosse composto por máquinas. Além disso, os problemas relacionais são a maior causa de insatisfação no trabalho no mundo, e o resultado prático disso é baixo engajamento e produtividade.
G&A: Quais são os aprendizados que a CNV pode gerar às empresas?
MB: A CNV pode lembrar as empresas de que os responsáveis pelo crescimento e pelo lucro delas são seres humanos, com sentimentos e necessidades. Então, pode agregar o componente humano e trazer um conhecimento aplicável tanto na empresa, como em qualquer outra situação. A CNV nos lembra como o ser humano é um ser social e ajuda a trabalhar nosso maior bem: a conexão.
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